terça-feira, 25 de julho de 2017

A educação e as novas ...velhas tecnologias

Com a difusão universal e instantânea dos meios digitais, fica cada vez mais difícil acompanhar em tempo real o crescimento da rede.
A proximidade com o realidade e a interação com a terceira dimensão prende a nossa atenção e torna a aprendizagem lúdica e interativa, nos co-responsabilizando com o aprendizado.
 A velha lousa elotrônica deu origem aos óculos 4D ou 3D para alguns que faz com que viajemos no corpo humano, viajando pela cadeia de DNA como viajamos pela paradisíacas praias do nordeste. Além da possibilidade de imprimir em impressora 3 D e ver tomar forma desenhos e formas inimagináveis. Facilitando o aprendizado e trazendo à realidade a escola Três ponto zero. Saindo da Ciência passeamos pelo Português com imagens fantásticas, hipertextos e atividades coletivas por e-mails que nos propiciam alterar o que lá está e ao professor saber quem, quando e ainda voltar ao texto original, avanço? Com certeza! A aprendizagem deixou de ser algo estático para se transformar em algo concreto onde o erro se torna uma forma de aprendizagem, abrindo várias formas de diálogos e tantas outras linguagens. Todas as disciplinas se convergindo para o mesmo conteúdo e a partilha, o dividir, o construir coletivo é algo realmente fascinante, pois a aprendizagem se dá a cada segundo, a cada suspiro. Nem tudo são flores no mundo virtual, não poderíamos deixar de citar os Bullings e os jogos virtuais, exigindo uma preparação da turma para encarar com responsabilidade as redes, As Startups pelo baixo custo viralizou e tem para todos os gostos, requerendo do professor estudo, preparo e controle e principalmente persuasão. Hoje a aprendizagem se dá muito mais pela forma como é conduzida que por imposição. Daí a necessidade de conscientizar e não doutrinar o aluno para o queremos.
Elemento vivo e protagonista no processo, na maioria das vezes com conhecimento muito maior que o professor, temos que utilizar a inteligência emocional e fomentar esses talentos natos dessa geração tão bem relacionada com as teclas e gameficação, onde onde "joguinhos" viram elementos de aprendizagem muito mais que entretenimentos, como descobridores de talentos ao invés de desinteresse pelo tema.
Definitivamente a tecnologia e as redes interativas vieram para ficar e serem utilizadas como instrumentos de aprendizagem, a favor do conhecimento e um grande aliado do professor no processo ensino-aprendizagem.
O Bulling precisa ser explicado e trabalhado, assim como a segurança no meio digital. Facilmente superados com um bom planejamento e um material mais interessante e ilustrativo que aproxime o aluno da prática da leitura e consequentemente dos meios acadêmicos. Formaremos muitos pensadores e cientistas com o apoio tecnológico e não nos esqueçamos que a curiosidade é natural dessa faixa etária que é mais um trunfo para tornar o aprender e o apreender um processo real de aquisição de saber, troca, interação e compartilhamento, coadunando com os ideais do ensino. E não falo só do uso do computador , mas de toda tecnologia disponível, desde o velho rádio, caixa de som até as impressoras 3D e não nos esqueçamos que nosso maior material humano é a criatividade , interesse e curiosidade dessa faixa etária que não tem limite e que devemos explorar ao máximo, transformando em escrita todo processo de aprendizado para que tenhamos registros e algo concreto da produção, além de incentivarmos alunos leitores, pois especialistas em robótica , com certeza, teremos muitos. Assim construiremos uma escola viva, ultrapassando os muros e ganhando espaços com projetos maravilhosos que beneficiarão muitos, além de termos um equipamento potente de combate à evasão, ao absenteísmo, a reprovação e quiçá as velhas salas convencionais.
A troca de conhecimento será tão intensa que teremos de volta o ânimo em ensinar, dando cor, forma e fórmulas a esse caótico método atual de aprender o que não apreendemos.
"Startup significa o ato de começar algo, normalmente relacionado com companhias e empresas que estão no início de suas atividades e que buscam explorar atividades inovadoras no mercado. ... Um modelo de negócio é a forma como a empresa gera valor para os clientes”. E esse novo modelo tecnológico nos dará a oportunidade de formar alunos protagonistas, empreendedores. Vislumbrando outras alternativas de mercado de trabalho que não mais o falido emprego público. Experimentando a concorrência e seguindo a tendência da sua vocação. Explorando o novo modelo de mercado e as novas legislações trabalhistas. Além do maior desafio: ter uma startup não significa ter sucesso, mas são desafios que podem ser superados com uma boa metodologia, problema maior é conseguir profissionais que se desapeguem dos valores tradicionais e comprem essa nova ideia se adequando ao novo modelo docente exigido pelo mercado. Exigirá mudança não só dos profissionais docentes, mas também dos currículos escolares e da quebra de velhos paradigmas...não início novas tecnologias porque não tenho equipamentos, não uso novos equipamentos porque não tenho profissionais qualificados e a velha história do cachorro correndo atrás do rabo. A realidade é que os alunos já deram o primeiro passo e já utilizam as novas tecnologias assim como professores mesmo que não explorem cem por cento do material como deveriam fazer, mas dentro de pouco tempo teremos uma mudança real no sistema educacional que está agonizando e clamando por mudanças e profissionais arrojados que ousem e queiram um futuro diferenciado, principalmente para o ensino público e gratuito. Caso contrário, estaremos fadados a fechar as portas das nossas Instituições de ensino.
Outro desafio surge junto com as startups; o cliente, cada vez mais consciente exigente, vais exigir a formação mais humana, daí vem meu fascínio pelo tema, trabalhar a tecnologia em benefício do humano, aproximando as relações de quem produz e para quem o produto é produzido estudando as reações e aproximando as relações sem que se torne algo distante e tecnicista.
Uma geração mais ligada nos valores éticos e preocupada na satisfação do cliente
Uma tecnologia à serviço da população e da auto sustentabilidade e consequentemente mais humana.

Acredito nessa geração, acredito nessas mudanças e quero muito fazer parte desse processo, não só como expectadora, como executora A tecnologia, pode sim, humanizar as relações, depende exclusivamente da forma que vamos conduzi-las, sendo a ferramenta que vai aproximar as gerações. Será, sem dúvida a profissão da próxima década.
                                                                Isa Croesy