sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz ANO NOVO

AGRADEÇO A TODOS QUE ACESSARAM O NOSSO BLOG
DESEJO A TODOS UM ANO RECHEADO DE PAZ, ALEGRIAS E REALIZAÇÕES, SATISFAZENDO OS DESEJOS MAIS ÍNTIMOS.
MUITA PAZ!

FUTURO! VOCÊ PLANEJA O SEU?

Adultos adoram fazer perguntas estúpidas para crianças para seu próprio entretenimento! Uma dessas perguntas é a famosa: “O que você quer ser quando crescer?”. Nós sabemos que a resposta será algo improvável – como astronauta ou estrela de cinema – ou até mesmo algo engraçado – como cortador de grama ou carteiro – e, então, usamos nossos adoráveis pequenos, nos aproveitando de sua inocência e limitações para darmos algumas risadas. Que feio!
Crianças nos dão essas respostas engraçadinhas e improváveis porque não compreendem ideologicamente o sentido de “futuro”. “O que você quer ser quando crescer?” é uma idéia tão abstrata para uma criança quanto a origem do universo ou a natureza do tempo e espaço é para nós adultos. Podemos ter nossas idéias particulares sobre esses assuntos, mas elas não passam de mera especulação.
Em algum ponto entre nossa infância e nossa maturidade, começamos a perceber que precisamos de um posicionamento pessoal sobre o futuro para não sermos considerados “esquisitos” ou “inadequados”. Começamos, então, a desenhar o futuro que desejamos, moldando-o de acordo com as expectativas externas sobre nós mesmos. Daí esquecemos que queríamos ser astronautas e começamos a dizer que queremos ser médicos, advogados, engenheiros ou arquitetos. Qualquer indecisão nessa área gera ansiedade e um senso de inadequação. Se não soubermos o que queremos ser, corremos o risco de não sermos nada. E aí, como ficamos?
Adolescentes entre 15 e 18 anos relatam que, dentre as diversas causas de sua inquietação, revolta e ansiedade, uma das maiores é a insegurança quanto ao futuro. E se eu escolher o curso superior errado? E se eu decidir não fazer curso superior? E se eu casar com a pessoa errada? E se eu for um fracasso na vida?
Apegamo-nos, então, aos nossos planos para o futuro como uma forma de reduzir a ansiedade e a inquietação (o senso de que não sabemos realmente o que o amanhã nos reserva). Quando temos planos, sentimos que, de certa forma, estamos no controle.
Esse controle, no entanto, é uma ilusão. Nós podemos ter sonhos, metas, planos e conseguir concretizá-los, mas se a razão por trás desses objetivos for uma necessidade de controle, não conseguiremos encontrar satisfação ao cruzar a linha de chegada. Por quê? Porque o motivo jamais foi vencer, mas, sim, controlar. Ao chegar onde queríamos, a sensação de insegurança e perda de controle começa a surgir novamente e novos planos devem ser feitos.
A criança diz que quer ser astronauta “quando crescer”, mas, na verdade, ela quer ser astronauta agora. Dentre todas as previsões que podemos fazer na vida, aquela que corremos o maior risco de errar feio é a de como seremos no futuro – em termos de vontades, preferências e necessidades. Nós somos como crianças quando falamos sobre nossos desejos futuros: o que nós dizemos que queremos para o futuro é o que queremos, na verdade, naquele momento. Nós fazemos suposições sobre como estaremos amanhã e quais serão nossas preferências, mas essas opiniões são apenas especulações vazias. Não raro, maldizemos a nós mesmos no passado pelas escolhas que fizemos porque não compreendemos como poderíamos ser daquela forma e ter feito tais escolhas. A pessoa que somos hoje é um estranho para a pessoa que fomos ao passado e também para a pessoa que seremos no futuro.
Se não podemos prever se no futuro vamos gostar de ter realizado os objetivos que planejamos no presente, o que devemos fazer, então? Devemos simplesmente não planejar e viver à deriva?

Indecisão

No artigo posterior,  falamos sobre a síndrome da dispersividade ou a tendência da pessoa desorganizada e sem prioridades claras de ficar pulando de um lado para outro sem definição, fazendo muitas coisas, mas no final das contas não fazendo nada de concreto ou não conseguindo terminar os projetos iniciados.
Um mal da nossa sociedade muito alimentado por Hollywood e pela literatura em geral é a noção de que qualquer um pode fazer qualquer coisa (a crença de que uma oportunidade mágica pode aparecer do nada e mudar toda a sua vida de uma hora para outra e que a sua postura deve ser, então, só esperar até que isso aconteça).
Esses dois conceitos geram todo o tipo de confusão na cabeça das pessoas. A começar pelo fato de que, sim, teoricamente qualquer um pode fazer qualquer coisa, no entanto, a interpretação dessa idéia é que tem sido errônea. O correto é: qualquer um pode fazer o que quiser, DESDE QUE essa “coisa qualquer” seja bem definida, bem focada e a pessoa coloque todos os seus esforços em cima daquilo. A interpretação incorreta é que qualquer um pode fazer qualquer coisa, no sentido de que a pessoa pode se dedicar a dez coisas ao mesmo tempo e se sair bem em todas. Isso é dispersão e não tem jeito, não dá certo! Priorizar é escolher as suas batalhas. Pinçar no meio de uma série de oportunidades e escolhas possíveis algumas poucas a que você quer se dedicar e colocar seus melhores esforços em cima daquilo.
No mundo de hoje, temos tantas possibilidades, tantas oportunidades que as pessoas adquirem o hábito de sempre deixar a porta aberta – não no bom sentido, mas no sentido dispersivo! Na época de faculdade, tive uma amiga que tinha muita dificuldade de definir e escolher de qual lado do muro ela queria ficar, isso até nas coisas mais elementares. Lembro-me de que quando saíamos para comer fora, mesmo depois de todo o grupo já ter se decidido pelo restaurante, ela continuava dando idéias: “A gente pode ir também ao lugar tal”, “Ah, e se a gente estiver disposto a gastar mais, tem o restaurante X”, e assim por diante. Mesmo na porta do restaurante, ela não parava de dar idéias de outros lugares! Ela fazia isso com tudo e tinha muita dificuldade em perceber o perigo dessa postura. Ela se achava muito aberta, sempre disposta a tudo, quando na verdade o seu problema era a extrema dispersividade, a um ponto em que ela não era capaz de firmar uma decisão sem olhar em volta e ficar considerando outras possibilidades. Pessoas com essa postura têm dificuldades para se definir em todas as áreas da vida. Muitas têm dificuldades de manter relacionamentos afetivos, pois ficam sempre considerando a possibilidade de que alguém melhor pode aparecer. Outras têm dificuldades na área profissional, sempre acreditando que pode ter uma outra área, um outro emprego, uma outra oportunidade melhor que vai fazê-las mais felizes. Essa indecisão é contraprodutiva e termina por minar os esforços da pessoa na vida.
A solução para esses impasses é tomar decisões e priorizar com integridade, principalmente sem associar felicidade a resultados. Muitos artigos neste site tratam dessa questão da felicidade, de como é perigoso associar o futuro à satisfação e ficar esperando que coisas externas, pessoas, acontecimentos, conquistas profissionais,  tragam a felicidade. Essa associação é uma das armadilhas mais perigosas e frustrantes em que as pessoas caem e é uma das raízes da dispersividade. A pessoa que está constantemente procurando a felicidade fica sempre com um pé atrás para se comprometer com as coisas na vida, pois não abre mão da idéia de que a felicidade que ela busca pode estar na outra escolha, não naquela que ela está fazendo. Minha visão sobre esse assunto é de que é preciso parar de querer ser feliz e se preocupar mais em evoluir e contribuir. A felicidade real está dentro da pessoa, o que as pessoas realmente buscam é uma sensação íntima que jamais poderia ser encontrada em qualquer coisa externa (oportunidades, outras pessoas, profissão ou o que seja). No momento em que você parar de associar as coisas em sua vida e futuro com felicidade, um peso enorme sairá de suas costas e você se sentirá mais livre para fazer o que precisa fazer em sua vida, sem expectativas emocionais.
Um novo ano se aproxima e com ele novas pespectivas e oportunidades, você só precisa de três ferraamentas: objetivo, foco e meta, assim ficará mais fácil chegar até seus objetivos evitando o desgate de tempo , energia e até desgaste de convivência
ISA CROESY

A síndrome da dispersividade

 Esse tema tão pouco discutido é, no entanto, de importância singular para aqueles que desejam ter mais produtividade, criatividade e um melhor desempenho, além de menos ansiedade e stress.
A dispersividade é a tendência da pessoa desorganizada, sem foco e sem senso de priorização de fazer de tudo um pouco e, no final das contas, não conseguir terminar nada ou deixar a desejar na qualidade inicialmente esperada em seus projetos. Dispersividade é, numa definição simples, “espalhar os esforços”, ou seja, dispersar o foco em muitas coisas desconectadas entre si.
A maioria das pessoas sofre dessa síndrome por simples falta de educação sobre como priorizar corretamente e como manter o foco concentrado nas atividades que levam à concretização de planos definidos. Infelizmente, não aprendemos na escola como administrar eficazmente nossa futura vida adulta e quando chegamos lá nos deparamos com um emaranhado de responsabilidades e tarefas as quais não fomos preparados para realizar. Nossos educadores estavam ocupados demais testando nossa capacidade de decorar dados inúteis e procedimentos que jamais usaremos em nossa vida atual. Mas críticas ao sistema educacional à parte, o fato é que a maioria das pessoas tem problemas para priorizar e manter o foco não por incompetência própria, mas por simples desconhecimento mesmo.
Esses dias, no aeroporto, eu estava jogando um joguinho de celular chamado Bejeweled. À primeira vista, o jogo pode parecer um mero passatempo sem muita lógica. Um garoto de uns nove anos sentado ao meu lado puxou conversa me dizendo que sempre perdia o jogo dentro de alguns minutos fazendo alguns milhares de pontos e não podia acreditar que minha pontuação já passava de 1 milhão.
Vendo-me jogar, ele começou a me dar dicas, vendo todas as possibilidades de movimentos disponíveis. Nesse jogo, o objetivo é encontrar grupos de três, quatro ou cinco “jóias” iguais e alinhá-las horizontal ou verticalmente. Expliquei para o menino que o segredo do jogo não era alinhar todo e qualquer grupo de jóias só porque eles estavam disponíveis – aliás, esse era justamente o motivo pelo qual ele sempre perdia o jogo cedo demais. Em cada jogada, há apenas alguns movimentos prioritários que puxam o jogo adiante, sendo que a maioria dos movimentos possíveis é desnecessária e termina por trancar o jogo. Esse raciocínio também é aplicável a jogos como xadrez. Qualquer jogador de xadrez sabe que em cada jogada há apenas um grupo de movimentos (às vezes apenas um movimento) corretos, estratégicos. Os demais movimentos possíveis levam o adversário a obter vantagens ou são simplesmente movimentos desnecessários.
Mas de onde vem essa comparação com jogos? Qual a relação com prioridades e dispersividade? O segredo está na postura mental! A pessoa que tem o hábito de priorizar e tem um senso refinado para evitar a dispersão acaba aprendendo a jogar esse tipo de jogo da forma correta mais rapidamente. Isso porque a percepção de que não se deve fazer tudo que está disponível só porque você pode já está bem desenvolvida e compreendida na cabeça da pessoa e acaba refletindo até em coisas aparentemente bobas como joguinhos.
O segredo da priorização eficaz é ter uma consciência muito clara do que é importante em sua vida (para os seus objetivos e responsabilidades) e o que não é. A dificuldade desse processo é que essa é uma habilidade que precisa ser internalizada e precisa se manifestar através da postura mental, o que acaba por influenciar absolutamente tudo o que a pessoa faz.
A raiz da dispersividade é justamente a falta dessa noção internalizada de prioridade. A pessoa vai fazendo um monte de coisas na vida só porque pode, só porque as opções estão disponíveis, como o jogador de xadrez que vai mexendo as peças aleatoriamente só porque os movimentos estão disponíveis sem manter uma estratégia definida.
Dentro do conceito que desenvolvemos neste site, a compreensão de que o tempo é o recurso mais importante e também o mais limitado que temos é o ponto central para a construção de uma vida mais intensa e mais significativa. A pessoa que não compreendeu ainda que o que ela faz com seu tempo é, no final das contas, o que ela faz com a própria vida age de forma aleatória, fazendo movimentos e escolhas só porque elas estão disponíveis, sem critério, sem estratégia, sem direcionamento. No final das contas, os resultados obtidos na vida são medíocres, insignificantes. A maioria das pessoas mal consegue terminar a vida economicamente útil com dinheiro suficiente para evitar viver de aposentadoria e a parte financeira é apenas a ponta do iceberg. Quando entramos na questão da satisfação íntima para com os resultados obtidos na vida, a porcentagem que chega ao final da vida com um senso de realização é ínfima.
O segredo para evitar a dispersividade é, em primeiro lugar, definir claramente objetivos e prioridades. Em segundo lugar, aprender a dizer “não” para qualquer oportunidade ou atividade fora desse caminho já traçado. Não fazer as coisas só porque você pode, só porque a oportunidade apareceu, porque a escolha está disponível. Por último, internalizar esse senso de priorização e começar a utilizá-lo nas coisas mais insignificantes – como, por exemplo, um mero joguinho de celular. Mantenha em mente que seu tempo em vida é extremamente escasso e que para fazê-la valer a pena você tem que correr contra o relógio, fazendo só os movimentos “certos” e evitando os movimentos “errados” ou desnecessários.
No próximo artigo, vamos estender um pouco mais esse assunto abordando a questão da dispersão de possibilidades, a dificuldade em fazer escolhas quando há muitas opções disponíveis.

Fran Christy é formada em administração de empresas com especialização em planejamento estratégico. Fran vive em Seattle, EUA e escreve sobre desenvolvimento pessoal, produtividade e estratégias de vida.

Assuma a responsabilidade – Assuma o controle. AGORA.

Um famoso provérbio iídiche diz que: “O homem planeja, Deus dá risada” (“Mann traocht, Gott laucht”). Você conhece essa sensação? A música Ironic, de Alanis Morissette, é repleta de bons exemplos: chuva no dia do seu casamento, congestionamento quando você está atrasado… E daí Alanis resume tudo em sua conclusão:
“Well, life has a funny way of sneaking up on you. When you think everything’s okay and everything’s going right”
(“Bem, a vida tem uma maneira engraçada de nos pregar peças. Quando você pensa que está tudo bem e que tudo está correndo da maneira certa”)
Pesquisas mostram que a noção que as pessoas têm de controle sobre suas próprias vidas é um dos fatores primordiais para seu bem-estar psicológico. Mas se “o homem planeja e Deus dá risada”, isso não quer dizer que não temos controle algum? Se não podemos controlar o comportamento dos outros, seus pensamentos e sentimentos, nem as forças da natureza, o tráfego, as notícias, como podemos ter qualquer senso de controle sobre nossas vidas?
A resposta, é claro, é que temos pleno controle sobre nossas próprias ações, pensamentos e sentimentos. Quando você está dirigindo, você não tem controle sobre os outros motoristas, poças de óleo na pista e buracos no asfalto, mas você controla seu próprio veículo. Isso, à primeira vista, parece bastante óbvio, mas pense um pouco e você verá que isso não é tão trivial assim. É sempre mais fácil apontar para os outros e para as circunstâncias do que assumir responsabilidades. Quando meu filho de sete anos se irrita, eu tento ensiná-lo a como se acalmar. Diversas vezes, ele me diz: “Não posso me acalmar, VOCÊ me deixou irritado”. Ele não pode controlar as minhas ações e se foram as minhas ações que o deixaram irritado, então é minha responsabilidade consertar tudo, certo? Bem, ele pode controlar os pensamentos e sentimentos que minhas ações provocaram e pode controlar a maneira com que vai reagir. Mas isso parece tão mais difícil que: “Vou ficar furioso e então o papai vai me deixar ver mais TV”. Sempre parece ser mais fácil mudar outras pessoas e mudar a realidade do que assumir a responsabilidade, mas não é bem assim.
Na próxima vez em que você reclamar dos outros ou da falta de sorte, experimente esse exercício simples: escreva cinco coisas    que você pode fazer que podem estar sob seu controle em um papel. Daí escolha uma e a ponha em prática. Sempre funciona pra mim. E lembre-se sempre de que as coisas que você não pode controlar também podem agir a seu favor! Como a Alanis também diz em sua música:
“And life has a funny way of helping you out. When you think everything’s gone wrong and everything blows up in your face”
(“E a vida tem uma maneira engraçada de ajudá-lo. Quando você pensa que tudo deu errado e tudo explode na sua cara”)
A frase “há males que vem pra bem” é bem conhecida e não conheço ninguém que nunca tenha vivenciado algo que pudesse explicar como algo indesejado, inconveniente, incômodo ou simplesmente negativo que acabou em em resultado extremamente positivo.
A vontade de controlar tudo a nossa volta vem do nosso ego, que mimado e vaidoso, não quer que absolutamente nada dê errado ou ocorra diferente do esperado. Mas esse assunto é extensivo e complicado demais para abordarmos aqui e agora!
A mensagem que quero deixar aqui hoje é de que acima de tudo a responsabilidade sobre como vamos nos sentir sobre os acontecimentos em nossas vidas é nossa e não tem argumento contra isso, afinal de contas, quem escolhe ficar triste, bravo, deprimido, frustrado ou no outro oposto, alegre, motivado, tranquilo ou entusiasmado somos nós mesmos. É a compreensão desse fato que acaba fazendo toda a diferença. Enquanto o reclamão que acha que são os outros e o “destino” que determinam como ele se sente e o que faz na vida, aquele que é pró-ativo e escolhe não se deixar afetar pelo que os outros fazem e pelas circunstâncias, acaba dando de dez a zero nos outros e mesmo sem querer, é mais produtivo, mais motivado e consequentemente alcança mais e melhores resultados na vida.
Sobre o autor:   Ran Zilca é o executivo-chefe da Signal Patterns (desenvolvedores de aplicativos de avaliação e psicologia positiva)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Foto com moldura

Um Natal de paz esperança e fé
Feliz Natal!
Obrigada por fazer parte da minha vida e deixar eu fazer parte da sua!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

PAIS SEPARADOS

Texto de Roseli Brito

Lidar com o ex marido  quando se  tem filhos pode ser muito difícil, especialmente quando  emoções negativas estão envolvidas devido a separação.
Ser  pai  ou mãe significa  colocar os interesses dos filhos acima dos seus próprios interesses, e isso quer dizer encontrar um jeito de  construir um relacionamento cordial com seu ex,  para que os dois continuem sendo os pais que o seu filho estava acostumado a ter.
Afinal em uma separação existe ex-esposa, ex-marido, porém não existe ex-filho. Por isso engula o orgulho ou a tristeza e pense no seu filho, pois os dois lados terão que ceder em algo em favor do bem estar da criança.
O seu ex pode estar receptivo ou não a iniciar este novo relacionamento, porém independente dele, você pode começar.
Adotando essas dicas, a longo prazo, você verá os frutos, pois o seu filho vai admirá-la  ao lembrar como você portou-se com classe,  dignidade e respeito diante de uma situação tão dolorosa e delicada.
Assim, mesmo que seja duro, difícil, sente-se com seu ex e juntos definam quais serão os limites e privilégios nesse relacionamento. Aqui vão algumas dicas que lhe ajudarão.

- O que não fazer:

  • - Nunca sabotar o relacionamento do seu filho com o pai.
  • - Nunca use seu filho como um objeto para ferir seu ex.
  • - Nunca use seu filho para manipular e ingluenciar seu ex.
  • - Nunca transfira mágoas ou frustrações do seu ex para seu filho.
  • - Nunca obrigue seu filho a escolher um lado
  • - Nunca transforme eventos em família em situações de tensão
  • - Nunca fale mal do seu ex para o seu filho
  • - Nunca use seu filho para desabafar, ele não é um adulto
  • - Não amenize a tristeza da separação enchendo seu filho de presentes
Há duas regras importantes a respeito dos filhos em períodos de crise e instabilidade na família:
  1. - Não os sobrecarregue com situações que eles não possam controlar.
  2. - Jamais peça que seus filhos tratem de questões que dizem respeito aos adultos. As crianças não estão preparadas para compreender e solucionar os problemas dos adultos.

- O que fazer:

  • - Comprometa-se com seu ex de, em nenhuma hipótese, desacreditar o outro na frente do filho e proibir que os filhos refiram-se de forma desrespeitosa ao pai ou vice-versa,
  • – Sente-se com seu ex e comprometam-se em deixar as diferenças de lado e concentar apenas nas necessidades dos filhos,
  • - Negocie e entre em acordo como será o procedimento para os dias de visita, feriados, aniversários, eventos, viagens, etc,
  • - Tracem de comum acordo, regras de disciplina e educação para que os filhos tenham clareza, quer estejam na casa da mão ou do pai,
  • - Comunique-se ativamente com seu ex sobre todas as questões relativas ao desenvolvimento dos filhos,
  • - Estejam atentos porque os filhos testarão os limites e as regras, bem como tentarão obter vantagens, e depois chegarão em casa com a fala  “Na casa do meu Pai eu posso fazer o que eu quiser “,
  • - Antes de sair tirando conclusões apressadas e tomando partido, sempre converse antes com o seu ex para apurar o acontecido,
  • - Embora possa ser emocionalmente doloroso, certifique-se de que, tanto você quanto o seu ex coloque o outro a par de qualquer alteração que houver, para que jamais o outro tenha que receber as notícias pelo filho. Filho não deve ser usado como mensageiro,
  • - Empenhe-se sempre em manter o controle emocional
Tomando esses pequenos cuidados você estará minimizando os efeitos emocionais que a separação causa nos seus filhos.

Como corrigir os filhos: Bater ou não bater ?

Parabéns a Roseli Brito pela excelente artigo, vale a pena ler!


Como Pais, uma das decisões mais importantes a fazer é: como disciplinar os filhos de modo que eles comportem-se apropriadamente sem extrapolar os limites? Obviamente você não quer magoá-los quando se portam mal, entretanto será que dar uma palmada é o único jeito de disciplinar e corrigir?
Até há alguns anos não havia dúvidas: se você fizesse algo errado com certeza seria corrigido levando uma palmada ou uma surra  com um chinelo ou um cinto.
Fazer isto já foi considerado aceitável e eficaz. Mas ultimamente, nossos costumes sociais mudaram e já há questionamentos acerca da eficácia de usar correção físical. Alguns defendem que corrigir a criança através de um tapa ou surra, acaba por incitar que a mesma torne-se violenta na vida adulta.
O fato é que, aqueles que defendem este ponto de vista, se esquecem que foram educados e corrigidos levando algumas palmadas ou até mesmo algumas surras, e nem por isso tornaram-se agressivos ou violentos.
O que não deve ser confundido é a correção física com abuso físico, pois são duas situações distintas. Um pai aplicar três palmadas no filho para corrigí-lo é diferente daquele pai que sistematicamente e nos momentos de frustração e raiva espanca os filhos. Isso é inaceitável e deve ser denunciado.
Se você está em busca de criar um plano disciplinar e não sabe como, aqui vão algumas formas que você pode usar:
1) Fazer de conta que não viu (não recomendável)
2) Conversar
3) Castigo (para crianças mais novas)
4) Retirar privilégios
5) Correção física
De todas as formas, esta, fazer de conta que você não viu, esta é a menos recomendável, pois ao utilizar-se desta postura, você está dizendo ao seu filho duas coisas:
a) que você não se importa com o que ele fez
b) que você é demasiado fraco para tomar uma atitude
Agindo assim, é bem provável que o seu filho não lhe obedeça no futuro porque ele não reconhece sua autoridade.
Conversar funciona para algumas crianças. Porém muitas delas só precisam que os pais dê um olhar reprovador, pois já é o suficiente para andarem no caminho certo. Infelizmente, a medida que os filhos crescem, esta medida acaba tornando-se cada vez menos efetiva.
Já os castigos funcionam até a pré-adolescência, pois eles já estão menos suscetíveis a permanecer no castigo por longos períodos de tempo. Recomendo que este tipo de correção seja aplicado apenas para pequenas faltas.
Finalmente, a correção que funciona para todas as idades, especialmente para os adolescentes, é a retirada de privilégios. Assim, restringir o uso do celular, do computador, TV, do game por um determinado período tende a ser mais eficaz e tem um efeito mais duradouro que uma palmada.
Se você optar por bater, quer seja por meio de palmadas, chinelos ou cintos, sempre tenha em mente:
a) Deixe claro as regras e as conseqüências se a mesma for quebrada
b) Estipule como será a punição física, a quantidade e onde será aplicada Exemplo: 3 palmadas no bumbum.
c) Jamais aplique este tipo de correção no momento em que ocorrer a transgressão da regra. Envie a criança para o quarto, pois esta medida dá tempo de você e ela se acalmarem.
d) Ao aplicar a correção você deve estar calmo e explicar a criança porque ela será disciplinada (relembrá-la do erro e das conseqüências)
e) Após aplicar a correção deixe claro que você a ama, o que você desaprova é o comportamento errado.
Qualquer que seja a forma escolhida de disciplina, jamais o faça no momento de raiva e cumpra sempre o que foi dito. Consistência é a palavra chave na disciplina dos filhos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CASAMENTO Desconheço autoria

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar,
 eu segurei sua mão e disse:
 "Tenho algo importante para te dizer".
 Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra.
Pude ver sofrimento em seus olhos.
 
De repente, eu também fiquei sem palavras.
 No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando.
 Eu queria o divórcio.
E abordei o assunto calmamente.
 
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente  perguntou em voz baixa: "Por quê?" 
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava.
 Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!"
Naquela noite, nós não conversamos mais.
 Pude ouví-la chorando.
 Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento.
 Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta.
 O meu coração não pertencia a ela mais e sim  a Jane.
 Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. 
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio,
 deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente.

 A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim.
 Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia
 mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente.
 Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado.
 Eu me senti libertado enquanto ela chorava.
A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente
 se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo.

 Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente,
pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
 
Quando acordei no meio da noite,
 ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo.
 Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições:
 ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. 
Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos
 de forma mais natural possivel.
 As suas razões eram simples:
 o nosso filho faria seus examos no próximo mês
 e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem,
 sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais.

 Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa
 no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias
 eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs.
 Eu então percebi que ela estava completamente louca
mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias
ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito

e achou a idéia totalmente absurda.
 "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa;
melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,
disse  Jane em tom de gozação. 
 
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo,
 então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia,
 foi totalmente estranho.
 Nosso filho nos aplaudiu dizendo
 "O papai está carregando a mamãe no colo!"
 Suas palavras me causaram constrangimento.
 Do quarto para a sala,
 da sala para a porta de entrada da casa,
 eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo.
 Ela fechou os olhos e disse baixinho
 "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio"
Eu balancei a cabeça mesmo discordando
 e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa.
Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois.

 Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava.
 Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher.
 Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos,
 havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho.
 O nosso casamento teve muito impacto nela.
Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito
 para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei,

 senti uma certa intimidade maior com o corpo dela.
 Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa.

Eu não disse nada a Jane,
 mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa.
 Talvez meus músculos estejam mais firmes
 com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido.

Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse.
 Com um suspiro, ela disse
 "Todos os meus vestidos estão grandes para mim".
Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante,
 daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso...

 ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente,
 eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse

 "Pai, está na hora de você carregar a mamãe".
 Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs
tornou-se parte da rotina da casa.
 Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços
 por alguns longos segundos.
 Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia
 agora que estava tão perto do meu objetivo.
Em seguida, eu a carreguei em meus braços,
 do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa.
Sua mão repousava em meu pescoço.
Eu a segurei firme contra o meu corpo.
Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste.

No último dia, quando eu a segurei em meus braços,
 por algum motivo não conseguia mover minhas pernas.
Nosso filho já tinha ido para a escola
 e eu me vi pronunciando estas palavras:
"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço,

 saí do carro apressadamente,
com medo de mudar de idéia...
Subi as escadas e bati na porta do quarto.
A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane.
 Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?"

 Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane.
 Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato
porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida
 e não por falta de amor.
 Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa
 no dia do nosso casamento para nossa casa,
 eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério.

 Me deu um tapa no rosto,
 bateu a porta na minha cara
 e pude ouví-la chorando compulsivamente.
 Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa,

 eu comprei um buquê de rosas para minha esposa.
 A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão.
Eu sorri e escrevi: 
 "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs
 até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa,

 com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto,
 fui direto para o nosso quarto
onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer

 e vinha se tratando a vários meses,
 mas eu estava muito ocupado com a Jane
 para perceber que havia algo errado com ela.
 Ela sabia que morreria em breve
 e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou
a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos
 toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho,
eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são

 o que realmente contam num relacionamento.
 Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco.
 Estes bens criam um ambiente propício a felicidade
mas não proporcionam mais do que conforto.
 Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa,
 faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos.
 Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.

Mas se escolher enviar para alguém,

 talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que

 estavam tão perto do sucesso
 e preferiram desistir..

UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO

É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.

Origami

A
 




Origami é a arte da dobradura de papel. "Ori" significa dobrar, e "Kami", papel. Quando ambas palavras se juntam, o "k" torna-se "g", sendo assim, "orikami" torna-se "origami". 
No ano 105, T’sai Lao, administrador no palácio do imperador chinês, começou a misturar cascas de árvores, panos e redes de pesca para substituir a sofisticada seda que se utilizava para escrever. Ele, com certeza, não poderia imaginar a utilização que a humanidade faria desse invento chamado papel. O império chinês manteve segredo sobre as técnicas de fabricação do papel durante séculos, pois exportava esse material a preços altos. No século VII, por intermédio de monges coreanos, a técnica para fabricar papel chegou ao Japão como "um negócio da China", e um século mais tarde, os árabes obtiveram o segredo desse processo. Na Europa a técnica chegou por volta do século XII e, dois séculos depois, já se espalhava por todos os reinos cristãos.
Nem sempre o papel teve boa qualidade. Exceto na China e no Japão, onde desde os primeiros momentos era possível a prática de dobrá-lo, no resto do mundo, principalmente na Europa, o papel era grosso e frágil, dificultando a prática de dobraduras. Só a partir do século XIV, conseguiu-se fabricar um papel mais fino e flexível na Europa. Mas o altíssimo custo para sua fabricação era também obstáculo para a popularização do origami.
Não se sabe quem criou muitos origami, pois muitos deles foram passados por várias pessoas até a forma final. Isto ocorreu com a criação do "orizuru", e acredita-se que esta era a essência do origami, a união de várias pessoas para a criação. Pode-se dizer que estes origami são uma das heranças peculiares mais antigas do país.
Segundo alguns estudiosos, as primeiras figuras de origami surgiram na Antigüidade, por volta do século VI, quando um monge budista trouxe para o Japão o método de fabricação do papel da China, via Coréia, onde até então não era conhecido.

No início, tinha caráter simbólico nos rituais das cerimônias xintoístas. Os noshi, oferendas que se faziam nos templos, eram envoltos em papel, cuja função era separar o puro do impuro. A evolução desses envoltórios com dobras cada vez mais complexas e atraentes foi tanta que o origami deixou de ser um meio para converter-se num fim. Assim, foram sendo apresentados de maneiras diferentes, seguindo algumas regras básicas, respeitadas por todos que dobravam. Uma tradição que tem raiz no século XII. Também nessa época constatou-se a existência de um rito matrimonial em que papéis eram dobrados partindo da base do balão, simbolizando os noivos (mariposas). As mariposas – macho e fêmea – envolviam as garrafas de saquê, simbolizando a união.
Nesta época, quando o Estado e a religião era um só, Seisei Ichi, os origami representavam a natureza das cerimônias religiosas. Dizem que foi utilizado para transmitir ou registrar a intenção da cerimônia religiosa. Porém, estes origami eram uma mistura de origami com kirigami, que é a arte de formar figuras através de recortes de papéis. Estes origami eram confeccionados utilizando-se papéis manufaturados especialmente para o uso das sacerdotes xintoístas.

Recortavam-se os papéis quadrados ou retângulos em forma de raio, dobrando-se a seguir em formato de tempo, ou de nusa ou shide, objetos utilizados durante as cerimônias. E ainda, nos Katashiro utilizado em harai, bonecos de papel utilizados no Hinamatsuri (festival das bonecas), o monkirigata que é o protótipo do emblema, todos eles eram feitos seguindo o método kirikomi origami, que é "origami com recortes".
 
"Os katashiro são, ainda hoje, colocados nos templos xintoístas no lugar da divindade, tomando a sua forma. O mais antigo katashiro de origami se encontra no Ise Jingu, província de Mie, portanto se diz que a história do origami é tão antiga quanto a história do Japão."(Kanegae,1988)

Estes tipos de origami são considerados um clássico da arte, e vem sendo ensinado até hoje aos alunos na Escola Ogasawara de etiquetas.

Na Europa, sem esse sentido religioso, existia no século XVI o costume dos estudantes da Universidade de Pádua que, ao visitar seus professores, deixavam um cartão de visita com seu nome,dobrado de forma a expressar um sentimento ou intenção.
O nó pentagonal que os japoneses usavam para escrever suas orações era conhecido na Europa desde o século XII, principalmente entre os estudiosos de Geometria.
A dessacralização do origami ganhou terreno paralelamente à redução dos custos. As classes mais populares começaram a ter acesso a essa prática e logo suas técnicas foram bastante disseminadas.
As figuras representavam objetos da vida diária (capacete de samurai, bonecas, barcos etc.). Muitas dessas peças são dobradas até os dias de hoje. A beleza das peças, em grande parte, vem da leveza do papel artesanal utilizado em sua confecção.
A semelhança entre as figuras japonesas e as tradicionais figuras européias pode ter acontecido por uma comunicação direta feita entre missionários e comerciantes. Ambas as tradições têm figuras iguais, com predominância das dobradas com ângulos de 45 graus. Algumas estão documentadas na Europa desde o século XVII. A pajarita (passarinho) espanhola passou a denominar todas as figuras dobradas na Espanha. Os espanhóis acreditam ser, no contexto europeu, o povo que com mais força manteve essa tradição.
Outro origami formal utilizado até os dias de hoje é o noshi, um ornamento colocado sobre o embrulho de presente, significando que a pessoa deseja muita fortuna para a pessoa presenteada. Os japoneses diziam que todo presente deveria ser embrulhado em papel puramente branco, e como não é possível, utilizasse o noshi simbolizando este branco do costume japonês. A raça japonesa considera o branco como algo sagrado. Dizem que no mundo os japoneses e coreanos são os únicos povos que adoram o branco. 
Os princípios básicos ditam que o origami deve ser confeccionado a partir de um papel plano, bidimensional, a fim de que o resultado seja um objeto com três dimensões, sem utilizar-se de outros materiais como tesoura, cola ou similares. A partir do século XVII, estas rígidas regras foram um pouco alteradas, dando a liberdade de se utilizar pequenos cortes, desde que feitos no início do processo.
O origami recreativo conhecido atualmente teve origem na Era Heian (794-1192), época em que o origami deixa de ser formal para ser mais recreativo, evoluindo para as formas de garças, barco e bonecas.

Segundo pesquisador conceituado das origens do origami, professor Massao Okamura de 65 anos, o origami teve início no século XVII pelos samurais. Foram eles que deram os primeiros passos para o formato dos origami atuais. E o interessante, é que ao contrário dos dias de hoje, em que o origami é visto como uma atividade infantil, até meados do início do século XIX, era considerado como um passatempo divertido e interessante restrito aos adultos, principalmente devido ao valor muito caro da matéria-prima.

A partir da fabricação do papel no Japão, a população japonesa passa a conhecer e aprimorar o origami, e transmitindo de pai para filho. Durante a Era Edo (1590-1868), o origami passa a ser praticado principalmente pelas mulheres e crianças independente da classe social.

Até o final desta era, foram criados aproximadamente setenta tipos de origami, tais como o "tsuru" (grou), sapo, íris, lírio, navio, cesta, balão, homem etc. Estes receberam a denominação de origami, "origaka", "orisue", "tatami-gami" etc.

Na era Meiji (1868-1912) o origami voltou a ser ensinado nas escolas, após sofrer grandes influências do método de origami alemão. Isto porque o origami floresceu no Japão em outros países também ocorreu o mesmo, como na Espanha, onde os primeiros origami foram introduzidos pelos Mouros no século VIII.

Enquanto o intercâmbio internacional tornava o origami conhecido em todo o mundo, após a I Guerra Mundial as aulas de origami foram eliminadas das escolas japonesas, alegando que eram consideradas não-didáticas para o sistema educacional. Este tema ainda vem sendo discutido pois, depois desta retirada o origami se tornou restrito à crianças e ambientes familiares.

Material retirado da Sociedade Brasileira de Buguei 



A Empresa Portal Projeos Assessoria e Logística oferece oficina de Origami
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domingo, 12 de dezembro de 2010

Dinâmica de Grupo

Dinâmica " E tu que animal és?

Objetivo: Compreender como é que os outros nos vêem

Participantes: 6

Material: papel e caneta

Descrição: cada um dos participantes escreve o seu nome num papel e junta em cima da mesa os papéis já dobrados. Após isto cada participante tira um papel que corresponda a outro elemento do grupo e vai ter de associar essa pessoa a um animal e escrever o nome desse animal numa outra folha.
Seguidamente, juntam-se os papéis com o nome dos animais em cima da mesa e um a um, o grupo vai discutir as características desse animal.
Por fim, em conjunto todos terão de chegar a um consenso quem é cada um dos animais, acabando o elemento que tinha associado o animal a uma pessoa por dizer se realmente estão todos correctos ou não.

Esta dinâmica foi agradável pois serviu para que a nossa "arena" aumentasse. A associação dos nomes às pessoas, no fim, não foi tão fácil quanto aquilo que esperávamos, talvez por apesar de sermos muito diferentes, termos também muitas características iguais. Como grupo foi importante realizar a dinâmica para ficarmos também a saber o que os nosso colegas vão achando de nós. Pensamos pois, que ao longo do semestre conhecemo-nos cada vez mais e a cumplicidade nestas actividades é cada vez maior o que favorece também a coesão grupal.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Faz tempos que não indicamos livros

Eis uns ai!
FILHOS, O QUE FAZER COM ELES
Sugestões para acertar sempre “
um verdadeiro guia para todas as famílias !
Saiba que é possível ser mãe sem precisar padecer todos os dias com guerras intermináveis dentro de casa
Neste livro você vai aprender que para educar é preciso ter algumas competências desenvolvidas. Pois são elas que garantirão a base para a educação dos filhos.
Através dos oito capítulos você será guiada em cada uma delas, e terá uma nova visão do caminho percorrido, e onde será necessário fazer mudanças.

Veja só como você será ajudada:

  • Saberá qual é o papel dos pais e porque precisamos educar
  • Conhecerá todas as fases de desenvolvimento do seu filho
  • Aprenderá sobre o desenvolvimento afetivo
  • Saberá o que o limite tem a ver com o desenvolvimento moral
  • Saberá o que é uma familia terceirizada
  • Aprenderá como liderar a educação dos filhos de maneira eficaz
  • Saberá porque o controle emocional dos Pais faz toda a diferença
  • Criará valores morais, éticos e familiares
  • Aprenderá como educar a vontade do seu filho
  • Receberá sugestões práticas para traçar seu próprio Plano
Educar os filhos não tem de ser uma tarefa penosa, desde que você tenha as ferramentas corretas e saiba como usá-las. Veja o que os Pais que já leram o livro estão dizendo……